quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A nova cultura cibernética



Na cultura cibernética o homem é avaliado por aquilo que pensa, não pelo que aparenta ser. Como conseqüência disso, a sociedade terá que rever conceitos como beleza, moda e intelectualidade. Também é pressuposto dessa cultura, o princípio do compartilhamento. Veja o exemplo de um morador da Nova Zelândia, que a partir da troca de arquivos, pode ter acesso à Bossa Nova Brasileira em questão de minutos. Outra característica dessa cultura é a heterogeneidade de sua composição. Um exemplo é a criação de softwares de código aberto como OpenOffice e FireFox. Milhões de programadores espalhados pelo mundo contribuem voluntariamente com o sistema, tornando-o um produto típico dessa nova era. Softwares que comungam desse princípio estão recebendo apoio de grandes entidades, como o Governo Brasileiro, que já adota software livre em suas empresas. O próximo passo do Governo é substituir o sistema operacional Windows pelo Linux, mudança que fará a União economizar milhões e o mercado rever suas estratégias. Telefonia, antes paga, agora é feita via IP gratuitamente para qualquer lugar do mundo. Os filmes americanos, que antes demoravam meses para chegar aos cinemas brasileiros, agora podem ser vistos na internet, antes mesmo de suas estréias no cinema. A transformação advinda com a nova cultura cibernética dissemina o acesso aos veículos de comunicação. Antes, somente as grandes empresas portadoras de máquinas e equipamentos de alta tecnologia podiam publicar informações com grande abrangência. Hoje, através da internet qualquer pessoa pode criar um blog e publicar artigos, reportagens, fotos, poesias e protestos com alcance mundial. A Internet também permite a supressão dos efeitos negativos de certos monopólios públicos ou privados. Um bom exemplo é o indiscutível poder de comunicação da Rede Globo, que já sofre um contrapeso importante. Recente pesquisa Ibope/NetRatings, aponta o brasileiro como o internauta que mais tempo passa navegando na web, ou seja, menos tempo diante da TV. Com a proliferação do serviço de conexão Banda Larga, a tendência é esse tempo de conexão crescer mais ainda.Simplesmente não existem fronteiras na Internet. Até mesmo os diferentes idiomas, que poderiam se tornar um obstáculo, são facilmente traduzidos através de sites como BabelFish. Portais de pesquisa como Google, Yahoo! e AltaVista, permitem consultas a um pluralidade de fontes e canais de informação. A Internet permite uma liberdade de expressão e informação. O usuário passa a controlar o seu saber. É livre o acesso a produções científicas de todo o planeta, incluindo revistas, jornais, e-books, sendo possível uma interação através de e-mail ou fóruns, com os autores dessas produções. Essa relação permite uma contínua redescoberta dessas obras e mapeamento de novos caminhos para o autodesenvolvimento. Mesmo diante do desafio da inclusão digital, as comunidades on-line são irreversíveis, mantendo a nova ordem da comunicação mundial a um click de qualquer distância.






Nenhum comentário:

Postar um comentário